quinta-feira, 11 de março de 2010

Não mudei de ideia

Mas deixei de querer o atelier agora.

Não sei se pus os pés no chão, ou se perdi a coragem. Talvez os dois. Mas não importando os motivos, o fato é que preciso ganhar mais dinheiro urgente, por várias razões, e sendo um investimento que não sei quanto tempo vai levar para dar lucro, não posso agora.

E, resolvi me dedicar a outras ocisas. Talvez uma só. (Não sou mulher de me envolver somente numa atividade, ou duas, mas agora, ritalinada, talvez eu consiga e acabe gostando)

Visualisei paredes branquinhas imaculadas, uma delas coberta com páginas. Imaginei os manegquins vintage, as araras, os porta-objetos, as caixas com motivos de cinema, a fachada, as plantas, os cachepôs. Pensei nas prateleiras, na luminária de mesa, nas luminárias de teto, no cheiro.
Selecionei as músicas. Bolei uma mesa, que não iria me custar caro e seria exatamente como eu preicso. Panfletos, em forma de sacolinhas, cartões em forma de vasinho ou sachê. Pensei na proposta ecológica das etiquetas, nas formas de vender, no público alvo. Também nos cursos que ofereceria (nesse item, um segredinho), nas parcerias.

Ah, se pudesse postar foto de tudo o que tinha em mente, do que tinha desenvolvido...

Bom, agora que estou nessa fase nova o jeito é levar adiante. Mesmo não gostando de todo da ideia de desistir, essa atitude não faz meu estilo. Mas...

Um comentário:

Tania Velázquez disse...

Estou rindo muito da sua frase sobre agora estar 'ritalinada' e aprendendo a fazer uma coisa de cada vez...
É, eu também fui hiperativa, mas não tomei remédio. Na época, fui num médico chinês que agora mora em Florianópolis ou por aquelas bandas de lá e ele me perguntou se eu queria viver assim, tão intensamente ou se queria ter uma vida mais equilibrada e morrer mais cedo. Eu optei pelo equilíbrio, desde que não fosse tanto e estou aqui, um pouco melhorada, mas sem perder a minha graça.